Com o objetivo de contribuir com as condutas adotadas para a escolha do doador de medula óssea, se aparentado, não aparentado ou haploidêntico, a Sociedade Brasileira de Terapia Celular e Transplante de Medula Óssea (SBTMO) e a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), elaboraram um documento com recomendações para auxiliar e agilizar o processo de chegada do paciente com indicativo de transplante de medula óssea ao procedimento.
Na carta conjunta assinada pelo presidente da SBTMO, Fernando Barroso Duarte, e o presidente da ABHH, Angelo Maiolino, as sociedades fazem um apelo aos colegas que atendem pacientes que necessitam de TMO para inscrição no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).
No documento, embasado em experiências e estudos clínicos, ABHH e SBTMO ressaltam que, apesar dos avanços observados em TMO e terapia celular como estratégias concretas na prática médica, a chegada de pacientes sem doador registrado atrasa o processo e pode causar desgastes psicológicos em um momento de grande fragilidade.